Tramadol Gotas

Tramadol Gotas

ANALGÉSICOS

APRESENTAÇÃO:

Frasco gotejado 10 ml

ESPÉCIE:

FÓRMULA

Tramadol Cloridrato 100 mg
Excipientes q.s.p. 1 ml

AÇÃO TERAPÊUTICA

Analgésico opiáceo.

INDICAÇÕES

Uso em caninos e felinos para tratamento da dor moderada a severa de diversas etiologias.
Para tratamento da dor em traumas agudos, dores de tipo crônico, dor refratária por outros tratamentos, em estados cancerosos, dores osteoarticulares e musculares, dores viscerais em geral e síndromes urológicas nas diferentes espécies, síndrome posterior à amputação, “membro fantasma”.
Para tratamento da dor pós-cirúrgica (devido a sua baixa depressão cardiorrespiratória pode ser indicado como droga de primeira escolha para dor pós-operatória substituindo a morfina).

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO

Oral

DOSAGEM E MODO DE USO

O produto é administrado via oral. A dose para caninos e felinos é de 1 – 3 mg / kg duas a três vezes por dia (100 mg = 30 gotas = 1 ml). A duração do tratamento fica a critério do Médico Veterinário interveniente.

CONTRAINDICAÇÕES / ADVERTÊNCIAS / PRECAUÇÕES

Não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao tramadol nem a nenhum dos excipientes.
Não administrar em fêmeas gestantes nem em amamentação.
Não administrar em pacientes que recebem deprenyl nem drogas psicoativas como serem inibidores da recaptação da serotonina, antidepressivos tricíclicos ou inibidores da oxidação de monoaminas, dado que poderiam aumentar o umbral convulsivo. Administrado junto com drogas indutoras enzimáticas, como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína e a rifampina deve se incrementar a dose de tramadol.
Agentes inibidores da isoenzima CYP 2D como amiodarona, cimetidina, clomipramina e haloperidol diminuem o metabolismo do tramadol diminuindo os níveis do metabolito M1 e consequentemente a eficácia analgésica com aumento da probabilidade de aparição de efeitos indesejáveis.
O tramadol é contraindicado em pacientes com depressão respiratória, doença respiratória obstrutiva grave, epilepsia não controlada e insuficiência hepática e/ou renal aguda. Em pacientes com cirrose hepática deverá ser diminuída a posologia. Em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática crônica deverá ser aumentado o intervalo de dosagem.
O tramadol pode provocar miose podendo ocultar a presença ou agravamento de quadros de hipertensão endocraniana.
As reações adversas são de rara aparição. As mais frequentemente documentadas incluem mal-estar gastrointestinal como náuseas, vômitos, constipação ou diarreia. Sobre o sistema nervoso podem aparecer nervosismo, ansiedade, agitação, tremores, espasticidade, euforia, deterioro da coordenação, sonolência ou insônia. Caso se apresente uma sedação aparente ou comportamento estranho, reduzir a dose.

Efeitos colaterais:
A fim de reduzir a incidência de náuseas e vômitos é aconselhável um aumento gradual da dose em três dias. Também pode ser proveitosa a administração de um antiemético durante os primeiros dias de tratamento. Observar as normas de assepsia adequadas a qualquer aplicação parenteral.
Em casos de overdose podem se apresentar sinais de sonolência, tontura, bradicardia, dificuldade respiratória, miose, alterações do sensório e convulsões. Nestes casos deve ser realizada lavagem gástrica (não provocar vômito porque pode produzir pneumonia por aspiração dado o quadro depressivo), administrar naloxona (0,02 – 0,1 mg/kg IM ou EV, administrando ¼ da dose calculada cada 3-4 minutos até conseguir efeito) e complementar com medidas de hidratação parenteral, oxigenioterapia e apoio ventilatório. Em caso de convulsões indicar diazepam.

DISPONÍVEL

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